terça-feira, 17 de novembro de 2009

Xena, a Princesa Lésbica


A programação da tarde na TV brasileira tem como audiência principal as donas de casa e as crianças. O conteúdo dos programas é péssimo, recheado com novelas e seriados baratos.
Uma dessas tardes eu estava sem fazer nada. E, como acontece quando estamos sem fazer nada, liguei a TV. Estava passando o seriado Shena, uma versão feminina de Conam. O episódio me surpreendeu. A história se passava na Roma antiga. As personagens principais eram Xena e sua amiga, Gabrielle. Até aí tudo bem, se o comportamento das amigas não fosse no mínimo estranho.

Numa das cenas Xena, que era mulher de Júlio César, passeia pela varando do Palácio e vê em outra casa Gabrielle, que é uma dramaturga. Uma bruxa diz a Xena, “Julio César daria tudo por um olhar desses”. Na hora me assustei e entendi o enredo do restante do episódio. Lesbianismo puro. Durante os encontros das duas personagens (foram vários) Xena faz de tudo para livrar Gabrielle das mãos de César, inclusive é crucificada no final como Jesus. Gabriele retribui quebrando o feitiço e levando as amigas de volta para seu tempo, onde terminam a aventura juntas cavalgando.

Durante uma das tomadas, Xena e Gabriella dizem que se amam, que são a coisa mais importante uma para a outra. Pegam na mão e trocam leves carícias. Basta. Creio que você já entendeu tudo. Esse não é o tipo de programa recomendado para seus filhos. Nem para sua esposa. Xena não é a princesa guerreira, mas a princesa lésbica. Sempre desconfiei do porte musculoso e jeitão masculino de Shena.

É duro perceber que o homossexualismo não encontra barreiras em nossos dias. Embora seja um dever cristão respeitar todas as pessoas, é difícil deixar de criticar essa postura. A Bíblia não apóia o lesbianismo (homossexualismo feminino), apesar de deixar claro que qualquer um pode se arrepender de quaisquer atos pecaminosos (Efésios 2:1-3; 4:18-20, 22, 24).

“Por causa disso Deus os entregou as paixões infames; porque as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário a natureza” (Romanos 1:26)

O homossexualismo (tanto masculino quanto feminino) nunca foi tão difundido como hoje. O fato se deve a uma crescente militância dos gays em busca de espaço em todos os setores da sociedade. Pouco a pouco eles conseguiram leis favoráveis a sua prática, representantes na política, uma enorme avalanche de exposição na mídia, filmes, novelas e seriados (como Xena) que incentivam o homossexualismo. Até deixar de ser adepto é discriminado como mostrou há uns meses atrás a revista Veja. Uma psicóloga foi duramente criticada por tratar e ajudar pessoas insatisfeitas com o homossexualismo que espontaneamente a buscavam. Uma das maiores conquistas dos homossexuais foi o uso da nomenclatura homossexualidade, que é considerada uma manifestação normal da sexualidade humana, além do casamento homossexual.

Atualmente “a união civil de casais homossexuais é legalmente reconhecida na Argentina, Dinamarca, Alemanha, França e Portugal”, [1] introduzindo pouco a pouco a conduta como parte da cultura.

Uma recente para gay no Brasil reuniu 2,5 milhões de pessoas e até nos círculos cristãos existem vozes defendendo o homossexualismo. [2]

O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma, local famoso pelos desvios morais de seus cidadãos, inclusive os mais ilustres (como Platão e outros filósofos que eram adeptos da pederastia): “Semelhantemente os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1:27). Essa advertência foi antecipada por Moisés quando disse que “com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.” (Levítico 18:22). Essa afirmação parte do pressuposto de que no princípio “criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicavi-vos, enchei a terra...” (Gênesis 1:27-28) Note que Deus não estabeleceu outro gênero senão homem e mulher (macho e fêmea em outras versões). E a união que abençoou foi a desse primeiro par confirmada por Jesus Cristo no novo testamento como vitalícia.

Essa proliferação do que a Bíblia chama de “torpeza” é um sinal claro de decadência moral, que prenuncia a volta iminente de Cristo. Ele mesmo foi quem disse: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló... Assim será no dia em que o Filho do homem se manifestar.” Nos dias de Ló Deus resolveu destruir as cidades de Somoma e Gomorra por sua impiedade. Entretanto encontrou Ló justo diante daquela geração perversa. Dois anjos foram enviados para livrarem a família desse patriarca. Mas, quando chegaram os homens (tanto velhos quanto jovens) daquela cidade cercaram a casa de Ló, à noite, quiseram abusar dos mensageiros do céu. O fato de Ló ter oferecido suas filhas virgens aos homens deixa claro que o interesse deles era ter relações sexuais com os anjos. O resultado foi à destruição da cidade com fogo e enxofre da parte de Deus (Gênesis 19:1-38).

À medida que virmos o aumento do homossexualismo devemos tomar consciência de que mais perto está o Senhor, e agilizarmos nosso preparo para o encontro com Deus.

Ribamar Diniz (Bacharel em Ciências da Religião e estudante de Teologia na Universidade Adventista da Bolívia).


Referências:
1. Alejandro Bullón, Sinais de esperança (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2008), 66.
2. Idem.

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