segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ellen White Deseja-lhe um Feliz Ano Novo


“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.” Sal. 90:12.


“Acha-se agora no passado outro ano de vida. Abre-se um novo ano diante de nós. Que registro será o seu? Que escreverá cada um de nós em Suas páginas imaculadas? A maneira por que passamos cada dia que vem, decidirá. ...

Entremos no novo ano com o coração purificado da contaminação do egoísmo e do orgulho. Afastemos de nós toda condescendência pecaminosa, e busquemos tornar-nos fiéis, diligentes discípulos na escola de Cristo. Um novo ano descerra suas alvas páginas aos nossos olhos. Que escreveremos nós aí? ...

Procurai começar este ano com justos desígnios e motivos puros, como seres responsáveis perante Deus. Conservai sempre em mente que os vossos atos estão passando diariamente à história pela pena do anjo relator. Encontrá-los-eis novamente quando o Juízo se assentar e forem abertos os livros. ...

Se nos ligarmos a Deus, a fonte da paz, da luz e da verdade, Seu Espírito fluirá por nosso intermédio como por um conduto, de modo a refrigerar e beneficiar a todos ao redor de nós. Este pode ser o último ano de vida para nós. Não o iniciaremos com refletida consideração? Não hão de a sinceridade, o respeito, a benevolência assinalar nossa conduta para com todos?

Não retenhamos coisa alguma dAquele que deu Sua preciosa vida por nós. ... Consagremos todos a Deus a propriedade que Ele nos confiou. Acima de tudo, demo-nos nós mesmos a Ele como oferta voluntária. Signs of the Times, 7 de janeiro de 1889.
Oxalá o início deste ano seja uma ocasião inesquecível - ocasião em que Cristo entre em nosso meio, e diga: "Paz seja convosco". João 20:19. Desejo a todos, um feliz Ano Novo...”
Review and Herald, 3 de janeiro de 1882.

Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1962) 05.

As Agulhas do Fanatismo


Entre as notícias mais chocantes nesse fim de ano uma esteve relacionada a um garoto vítima de um crime raro. Seu padrasto confessou ter inserido várias agulhas em seu corpo. O mais impressionante é que tudo aconteceu num “ritual de magia negra”. Como algumas agulhas estavam localizadas próximas a órgãos vitais o garoto precisou fazer cirurgias para retirá-las. As agulhas podem ser meios para os cirurgiões curar, mas também podem ser instrumentos nas mãos de fanáticos para ferir crianças inocentes. As agulhas do fanatismo causaram muita dor no menino. O macabro de tudo é que alguns de nós podemos estar usando agulhas de extremismo e ferindo muitos inocentes.

Podemos constatar que cada atividade humana tem um componente intruso e perigoso que anula, distorce ou diminui sua filosofia original. Assim, os benefícios da realização plena da atividade são seriamente comprometidos. A corrupção parece ser o componente mais prejudicial no desempenho da política; o doping é o fantasma do esporte; no caso da literatura é o plágio; a pornografia prejudica o cinema; a parcialidade a imprensa; a desonestidade a ciência; a violência a família e a falta de ética a filosofia. Sem dúvida nenhuma o fanatismo é o componente mais perigoso e letal da religião. É o que mais distorce sua mensagem original e aliena seus adeptos.
Fanatismo é o “excessivo zelo religioso”, a “adesão cega a uma doutrina”. Então um fanático é alguém que “se dedica exageradamente a alguém ou alguma coisa” (Silveira Bueno, Minidcionário da língua portuguesa, FTD). O fanatismo nos torna cegos e capazes de agir de maneira inimaginável.

Os cristãos não estão livres de cometerem atos questionáveis ou até criminosos por causa de fanatismo. Segundo Jonas Arraes, em seu livro Uma igreja positiva em um mundo negativo o fanatismo “tem retardado a proclamação do evangelho, provocado desunião entre os cristãos e desvirtuado a imagem do cristianismo perante o mundo”.
No contexto adventista o fanático prejudica pessoas próximas a si, além de influenciar negativamente os outros, gerando os chamados movimentos dissidentes. Os fanáticos possuem certas características peculiares e podem ser ajudados.

Principais características dos fanáticos
1. Os fanáticos são movidos por motivos geralmente ignorados ou ocultados por eles mesmos.
O doutor Alberto Timm, apresenta tanto as causas como as possíveis soluções para a dissidência adventista [1]:

A - Conhecimento superficial da verdade – o conhecimento superficial da verdade é de pouca duração (Mt 13:20,21); “a sacudidura sobrevirá pela “introdução de falsas teorias” e satanás é diligente estudante da Bíblia e levará a apostasia os estudantes superficiais da Palavra. É impossível minimizar-nos os níveis de apostasia sem que voltemos a enfatizar os grandes pilares doutrinários da nossa fé.
B - Conhecimento não santificado da verdade – Uma característica de muitos adventistas é o conhecimento teórico da verdade, destituído de sua influência santificadora (Ver Apoc. 3:14-22); só estaremos seguros se permitirmos, com humildade, que nossa vida seja santificada pela verdade como ela é em Cristo e em Sua Palavra (João 14:6;17:17)
C - Crises de relacionamento interpessoal – “O rompimento de relacionamentos em nível matrimonial, familiar, social, etc., pode acabar polarizando negativamente a atitude religiosa da pessoa.” “muitas das crises internas levantadas contra a mensagem adventista não são de origem doutrinária, mas apenas o brado de desespero de um coração dilacerado pelo rompimento de relacionamentos afetivos.”
D - Crises de identidade e de autoridade – “Pessoas que já ocuparam funções importantes” na igreja, das quais foram destituídas contra sua própria vontade, e indivíduos que gostariam de exercer certos cargos, para os quais não recebem a oportunidade, são passíveis de desenvolver um espírito crítico e generalizador. Promovendo uma nova luz, eles encontram uma forma de auto-afirmação e de auto-reconhecimento.
2. Geralmente os fanáticos revelam certa incapacidade de manter um senso de proporção em suas crenças e práticas [2].

“Quando são impressionados com alguma mensagem, sua mente logo é dominada por aquele tema. Falam o tempo todo sobre o assunto. Resumem a vida cristã aquele ponto abordado. Perdem também a visão espiritual e o senso de proporção.” O pior é que às vezes pode ser um ponto insignificante, obscurecendo as coisas importantes da fé.

3. Os fanáticos tentam fazer com que todos na igreja concordem com seus pontos de vista.

É natural que façam isso, pois crêem que seu ponto de vista é de tremenda importância. O problema não é tanto o fervor, mas os motivos que instigam esse fervor.

4. Os fanáticos quase sempre condenam os que se recusam a aceitar sua linha de pensamento.

Quando o fervor se deteriora a ponto de gerar intolerância, os efeitos mais perigosos do fanatismo são evidenciados. Na maior dos casos, os fanáticos são incapazes de ver que aqueles que se recusam a concordar com eles o fazem com base no senso comn e com honestidade intelectual e espiritual.

5. Em geral, quando outros membros da igreja se recusam a aceitar os pontos de vista dos fanáticos, estes passam a criticar a igreja e todo o movimento adventista.

Segundo outro estudioso “um ponto em comum na vida de todo aquele que entra em crise com a Igreja é que ele não se sente mais parte da mesma... Quando existe um problema no corpo, nenhuma parte tenta separar-se dele, mas antes todas cooperam para solucionar o problema. Nenhum órgão do corpo tenta viver fora dele, pois isto conseqüentemente o levaria à morte.”

Quando se desenvolve esse disposição cr´tica, os fanáticos sentem eu a igrjea se encontra tão distante do caminho certo, que eles devem se retirar dela. Mas, enquanto não saem, eles empregam sua danosa habilidade para tirar outros membros da igrjea.

6. Apesar de ser fervor e zelo, os fanáticos raramente realizam qualquer grande bem.

Quando os efeitos são examinados ao longo do tempo, percebese que os fanáticos são aqueles que deixaram pouco ou nenhum resultado construtivo, sobrando apenas o espírito de divisão, crítica, dúvida e descrença na igreja.

7. A maioria dos fanáticos parece contaminar-se com a justificação pelas obras.

É muito fácil pensar que, seguindo determinado programa ou realizando certas coisas, iremos nos tornar santos e justos à vista de Deus. Embora a obediência às leis de saúde esteja relacionada à boa experiência religiosa, não podemos assegurar santidade por aquilo que comemos ou deixarmos de comer. A linguagem do dissidente geralmente engloba frases como “temos que estar puros diante de Deus”. Temos que cumprir “toda a lei”. Temos que viver de acordo com todos os princípios. Embora devamos viver de acordo com as orientações divinas, as boas obras não podem salvar (Gálatas 2:16)

8. Geralmente os fanáticos e radicais são distinguidos por seu orgulho espiritual

O orgulho pode vir disfarçado de fervor a Deus. Quando seres finitos, começam a julgar todos os irmãos da igreja que discordam de suas opiniões nada mais revelam do que orgulho espiritual.

Como ajudar os fanáticos ou dissidentes

1. Previna o fanatismo na igreja com um estilo equilibrado no ensino e no estilo de vida da irmandade.

Sempre que houver oportunidade a igreja deve ser orientada com palestras sobre o estilo de vida cristã e sobre como interpretar a Bíblia e os escritos de Ellen White (já que a maior parte dos casos começa com problemas de má interpretação). Quando acontece um caso isolada de má interpretação a igreja não deve tomar atitudes precipitadas, mas buscar o irmão envolvido em particular e seguir as regras de Mateus 18, solucionando rapidamente o problema. Isso evita o desgaste com uma exposição pública do assunto, além de salvaguardar o bom nome dos irmãos.

2. Evite termos pejorativos ou outros constrangimentos que agravem a situação quando o fanatismo já está instalado.

Uma vez eu precisei discutir com dois irmãos com dúvidas sobre a Trindade. Alguns dias depois encontrei duas irmãs que me perguntaram: “Irmão, como foi com os dois hereges?” Sorri e disse: “Não houve nada irmãs, eram apenas dois irmãos que queriam conhecer um pouco melhor o assunto.” Evite o uso de termos preconceituosos, lembrando que os fanáticos são nossos irmãos e precisam de consideração.

3. Não ignora ou subestime o fanatismo, mas trate-o de imediato.

a. Comunique o caso ao pastor distrital ou ancião local (somente quando se torna público o assunto).
b. Visite junto com os líderes a pessoa/as evolvidas seguindo a norma de discrição de Mateus 18.
c. Se as dúvidas não forem solucionadas oriente as pessoas a manterem seus pontos de vista contrários a igreja de forma particular.
d. Se houver resistência e promoção das idéias contrárias a visão bíblica promovida pela igreja siga as orientações do Manual da Igreja sobre disciplina para pessoas envolvidas em “movimentos dissidentes”.

5. Promova seminários sobre doutrinas bíblicas para igreja está preparada para não se envolver com o fanatismo ou falsos ensinos.

Ribamar Diniz é Bacharel em Ciências da Religião e aluno do curso de Teologia na Universidade Adventista da Bolivia. Durante o mês de dezembro de 2009 realizou uma série de palestras na distrito de Juazeiro do Norte, no Ceará, para dirimir dúvidas sobre a Trindade. Está a disposição para atender distritos. O contato é ribamardiniz@yahoo.com.br

Referências:
1. Alberto R. Timm, Revista Adventista, Junnho de 1990, 9-10.

2. Até o item 8 foram retirados de Jonas Arraes, Uma igreja positiva em um mundo negativo: como desenvolver e aperfeiçoar a liderança em cada experiência de sua igreja, (Silver Spring, Maryland: publicado por Ministerial Association Resource Center General Conference of Seventh –day Aventists, 2008), 91.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Porque os Livros de Ellen White são Revisados e Atualizados?


O livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas foi publicado pela vez em 1937, vendendo em suas várias edições mais de 30.000,00 de exemplares, sendo traduzido para quase todos os idiomas. Entretanto porque foi revisado e atualizado?

“... porque revisar um livro que se mostrou e continua a se mostrar vigoroso e de apelo universal? Por que tocar um êxito inegável?
“para respondermos a esta pergunta, precisamos antes assinalar que o próprio Dale Carnegie era um incansável revisar de sua obra. (...) Estivesse ainda vivo, sem dúvida ele mesmo teria revisado como fazer amigos e influenciar pessoas, com o fito de melhor refletir as mudanças que o mundo vem sofrendo desde a década de 30.
“Muitos dos nomes de personalidades que aqui aparecem, deveras conhecidos à época da primeira publicação, dificilmente seriam reconhecidos pelo leitor de hoje. Certos exemplos e frases soam graciosamente antiquados e marcados pelo nosso clima social, assim como os de romance vitoriano. E só nesse aspecto parecia enfraquecida a importante mensagem e o impacto total do livro.

“Nosso propósito, pois, em fazer essa revisão, foi aclarar e fortalecer o livro, objetivando o leitor moderno, mas sem, evidentemente, alterar o contexto. Não ‘mudamos’ nada em Como fazer amigos e influenciar pessoas, simplesmente, aqui e ali, suprimimos e acrescentamos alguns exemplos contemporâneos. O estilo leve e ágil de Carnegie permance intacto – até mesmo certas gírias dos anos 30 continuam.”(Dale Carnegie, Como fazer amigos e infuenciar pessoas, contracapa, 45 ed. São Paulo:Editora Nacional, 1995).

De igual modo os livros de Ellen White, desde suas primeiras publicações na década de 50 do século 18 já alcançaram milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Somente o clássico Caminho a Cristo foi traduzido para mais de uma centena línguas, levando conforto espiritual a milhões de pessoas. Porque então são necessários revisões e textos atualizados desses inspirados livros?

Pelo seu cuidado com os manuscritos e constantes revisões e correções (Ellen White tinhas vários secretários e ajudantes literários) a própria autora era uma incansável revisora de sua obra. Estivesse ainda viva, sem dúvida ela mesma teria revisado seus livros como fazia em vida com o fim de melhor refletir as mudanças que o mundo vem sofrendo desde o século 18.

Muitas expressões que aparecem em suas obras, deveras conhecidos à época das primeiras publicações, dificilmente seriam reconhecidas pelo leitor de hoje. Certas colocações e frases soam fora de moda e distante das regras gramaticais de nossos dias. Outras sentenças poderiam ser mal-interpretadas como termos exclusivistas (como o uso que Ellen White fazia da palavra homem em vez de humanidade). E só nesse aspecto parecia enfraquecida a importante mensagem e o impacto total de seus livros.

O propósito dos tradutores e revisores, pois, em fazer as pequenas revisões é aclarar e fortalecer o livro, objetivando o leitor moderno, mas sem, evidentemente, alterar o contexto. Não é ‘mudado’ nada nos livros de Ellen White, simplesmente, aqui e ali, são suprimidas repetições desnecessárias e acrescentados algumas palavras atuais. O estilo leve e ágil de White permanece intacto – até mesmo em certas expressões de seu tempo (como homens de um minuto).

Ribamar Diniz (Bacharel em Ciências da Religião e estudante de Teologia na Universidade Adventista da Bolívia)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Perspectivas não são boas

A cidade de Copenhague reúne nesta semana representantes de 192 nações da Organização das Nações Unidas para tentar resolver o problema climático, mas a maior parte das emissões de CO2 são feitas por apenas 17 países. O ex-presidente George W. Bush havia reunido estas 17 nações em uma única organização, e foi criticado por isto, mas é um fato que envolver 192 países em um debate o torna ineficiente.

As negociações atuais também são contraproducentes porque dividem os países em dois grupos: desenvolvidos e em desenvolvimento. Os países desenvolvidos seriam os responsáveis pelas emissões. O mundo, no entanto, não é tão simples. A China, o México e a Coreia do Sul são teoricamente países em desenvolvimento, mas também grandes emissores de CO2.
Copenhague provavelmente não vai produzir um acordo detalhado e abrangente. No entanto, algo de positivo pode surgir: um acordo político.
Em nossa opinião…
Mesmo se ainda existem cientistas que são céticos quanto ao mundo estar esquentando, e isso ser causado pelo homem, não há dúvida de que a poluição do ar causada por veículos movidos a derivados de petróleo é danosa para a saúde. Além disso, a dependência do mundo em relação ao petróleo é muito perigosa. Essas são duas razões suficientes para se lutar pela substituição dos combustíveis fósseis como fontes de energia. No caso brasileiro a situação é especial: somos grandes emissores por causa das queimadas na Amazônia, e é claro que é importante parar a destruição da floresta.

Nota: Segundo a profecia as nações se unirão em torno de uma bandeira só para "oprimir o povo de Deus". Devemos estar atentos as decisões e possíveis consequências da conferência de Copenhague. Especialmente quando vemos os EUA desejoso de reconquistar a liderança mundial maculada pela adminstração truculenta de Bush. Com certeza o pedido e clamor pela paz mundial através de um meio ambiente sem excesso de gases poluentes e outros fatores tóxicos faz eco com o apocalipse. Note que a Biblia diz que Deus virá pra "destruir aqueles que destroem a Terra". O texto todo diz: "Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra" (Apocalipse 11:18). Como vemos hoje a destruição do planeta diante de nossos olhos é sinal para apercebermos da proximidade do cumprimento dessa profecia. Os ambientalistas e os governos tentam mas não conseguem impedir totalmente os homens de destruirem a terra. Não falta muito para ser promulgao um decreto mundial (iniciado nos EUA) para valorizar a família, a natureza e a fraternidade entre os povos: o domingo. Fique atento a tudo, mas não se assuste pois "quando virdes" tudo isso sabei que o Senhor está vindo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Árvore de Natal na Igreja


“Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.

"A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração”.

Ellen G. White, Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

O Que Fazer Numa Vigília Jovem

“Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme” (Ellen G. White)

"As vigílias que jovens realizam são maravilhosos encontros de espiritualização e treinamento. Vejo em todo esse esforço a providencial mão de Deus preparando Sua juventude para a terminação da obra da pregação do ‘evangelho eterno’. Uma das metas é voltarmos a ser o ‘povo da Bíblia’ e a outra é ver Jesus ainda nesta geração.

(1)Tenha um propósito totalmente espiritual. (Mt 6:33).
“O foco principal da vigília jovem não é namorar, fazer novos amigos, reencontrar irmãos, ‘tietar’ o pregador famosos ou pedir autógrafo ao cantor ‘X’. Tudo isso tem seu lugar e o momento apropriado, porém, afirmo mais uma vez: o propósito principal é a comunhão dos jovens com Jesus.

(2) Estude a Bíblia com atenção
“Estamos todos empenhados numa ‘revolução’ pelo retorno a Bíblia. Voltemos para a Bíblia enquanto temos oportunidade para isso.

“Fico triste quando vejo alguns pregadores que exploram pouco o texto bíblico. Outros lêem a Bíblia apenas para dar satisfação a quem está presente. Há aqueles que nem lêem mais as Escrituras. Há outros que passam todo o precioso tempo do sermão contando historinhas fantasiosas para os jovens rirem. Percebo que a meta desses é agradar para depois serem carinhosamente chamados de ‘legais’ ou ‘bacanas’. Isso poder ser um hábito maléfico para o pregador, para a igreja e para os próximos pregadores. Há alguns que parecem mais animadores de auditório do que ministros da Palavra de Deus. É preciso haver mais zelo e reverência na hora da apresentação do sermão... alguns até contam casos de duplo sentido...'uma única frase da Escritura e de muito mais valor do que dez mil idéias e argumento humanos’ (Ellen G. White, Conselhos sobre saúde, 253).

(1)Preguemos mais sermões bíblicos

(2) nós pregadores não somos comediantes e muito menos animadores de auditório.

“O sermão não é entretenimento; é ‘alimento’ espiritual para nutrir a alma... deve haver menos entretenimento e mais treinamento para juvenis e jovens.

(3)Chegou a hora de testemunhar
“... As pessoas estão cansadas de ouvir teorias, elas querem ver uma vida de cristianismo...
“Se você conhece pessoas que tiveram uma profunda experiência com Deus, convide-as para testemunhar na vigília. Mostre que Deus ainda faz milagres, diga a todos que Deus ouve e Se importa conosco.

(4) Mantenha o foco da vigília na missão da igreja.
“Todos os grandes movimentos de reavivamento tiveram como resultado imediato o cumprimento da missão de Deus num mundo perdido. Todas as partes da vigília jovem devem convergir para o cumprimento da missão da igreja: a pregação. Que cada jovem pregue de acordo com o dom que recebeu...todos os participantes da vigília devem ser desafiados a cumprir a missão da igreja... ‘é em trabalhar para difundir as boas-novas de salvação, que somos levados para perto do Salvador” (Ellen G. White, O Desejado de todas as nações, 340).


(5) Tenha convidados especiais para cantar.
“‘A música deve ter seu lugar em nossos cultos. Isso aumentará o interesse. ’(Ellen G. White)

“Poucos meios há mais eficientes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos...[A música] é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais’” (Ellen G. White, Evangelismo, 496).


“Quando digo convidados especiais, estou falando de cantores que devem somar e não ser as estelas solitárias do espetáculo.


‘“... Gostaria de ver nossos cantores e músicos ouvindo mais os sermões em vez de ficarem no camarim, ou atrás do palco tirando fotos e dando autógrafos. Gostaria de vê-los mais com a Bíblia na mão perscrutando o texto bíblico na hora da mensagem falada. Gostaria também de vê-los orando um pouco mais: antes, durante e depois de suas apresentações. Gostaria ainda de ver sua roupa em conformidade com a doutrina adventista da modéstia cristã. Gostaria de ver um pouco mais de discrição quanto ao assunto de dar autógrafos e tirar fotos; deveriam se discretíssimos nesse particular. Também não concordo com a idéia secular de fã clube; até entendo que um site ou um blog bem feitos e bem diagramados podem ajudar e muito aqueles que fazem da música um ministério. Digo outro vez, o centro deve ser Jesus. Tudo aponta par Ele e dEle advém (Cl 1:16).

“Mas às vezes é mais difícil disciplinar os cantores e mantê-los em forma ordeira, do que desenvolver hábitos de oração e exortação. Muitos [cantores] querem fazer as coisas à sua maneira. Não concordam com deliberações, e são impacientes sob a liderança de alguém. No serviço de Deus se requerem planos bem amadurecidos. O bom-senso é coisa excelente no culto do Senhor’” (Ibid., 505).

“Quanto ao tempo... vai depender da disposição e do interesse do grupo...termine a vigília fazendo um desafio a todos os presentes. Seja ele, falado ou materializado numa folha de papel, em forma de voto..avalie com critério... a programação, visando sempre o nome de Jesus...”

Otimar Gonçalves, Revista do Ancião, outubro a dezembro de 2009, 26-28).