segunda-feira, 22 de junho de 2009

Metade do Brasil será evangélico?

A revista Época (25/5/2009) apresentou uma recente estimativa da SEPAL que conclui que em 2020 os evangélicos somarão 104 milhões de pessoas no Brasil, metade da população. Segundo o artigo, se isso acontecer, algumas coisas vão mudar: Educação: Para ter acesso à Bíblia. a escolaridade será mais valorizada. Família: Como a família é prioridade, o número de lares desfeitos poderá diminuir. Álcool e Drogas: Evangélicos não bebem nem se drogam. O consumo cairá.Violêncio: É incerto se um Brasil mais evangélico será menos violento.A partir do crescimento numérico, outro fenômeno parece se delinear no horizonte: o aumento da influência desses fiéis em todas as esferas da vida brasileira.

A antropóloga Christina Vital indica a razão do crescimento evangélico ao apontar que essas igrejas são mais flexíveis. Os evangélicos adotaram regras menos rígidas e passaram a buscar a religião não só como forma de subir aos céus, mas também de alcançar a prosperidade. "O movimento adapta-se aos costumes, o que deverá continuar nos próximos anos. Hoje já temos igrejas evangélicas que aceitam gays', diz Christina. Esses dados nos fazem refletir. O que mudará com a crescente presença dos evangélicos? Qual papel cada igreja exercerá nesse novo cenário? Vale tudo pelo crescimento evangélico? Até onde devemos ser flexíveis, ou teologicamente falando: como ser relevante sem comprometer os princípios Bíblicos?


Marcelo Dias
Fonte: www.marcelodias.com

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