segunda-feira, 20 de julho de 2009

Religiões adaptam tradições em razão da gripe suína


Cristãos e muçulmanos estão sendo obrigados a mudar de hábitos diante da gripe suína. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem se reunindo com o Vaticano, com lideranças muçulmanas e de outras religiões para estabelecer um guia sobre como se deve agir caso a pandemia avance. Ontem, uma fatwa - espécie de lei religiosa do Islã - sugeriu que muçulmanos possam deixar de fazer a peregrinação a Meca por causa da gripe.


"Pela primeira vez, líderes religiosos e a OMS estão conversando", explicou Ted Karpf ao Estado. Ele é o responsável, na OMS, por manter o diálogo com entidades religiosas. Sua meta é estabelecer um guia para as religiões até o fim do ano. "Durante a peste na Idade Média, tudo fechou. Mas as igrejas ficaram abertas. Em 1918, ocorreu o mesmo com a gripe espanhola", afirmou Karpf. "Desta vez, atuamos com base na ciência e estamos conseguindo de líderes religiosos que estabeleçam orientações aos centros espalhados pelo mundo sobre eventuais mudanças de comportamentos e rituais, além da possibilidade futura de fecharem suas paróquias."

Ontem, a principal liderança xiita do Líbano, o aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, alertou as pessoas que temem o novo vírus a não fazer neste ano a peregrinação a Meca e Medina, na Árabia Saudita. Mas, na fatwa que emitiu, avisou que o hajj - o evento de ir até Meca - não deveria ser cancelado por inteiro. O hajj ocorre em dezembro e autoridades sanitárias dos países islâmicos estão preocupadas, pois o evento chega a reunir 3 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde da Arábia Saudita já recomendou que crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas evitem o hajj.

Cristãos

Cristãos também se adaptaram. Na Argentina, a Igreja Católica recomendou a padres que façam a comunhão sem colocar a hóstia na boca dos fiéis. A saudação de paz também foi suspensa. No Reino Unido, a Igreja Anglicana recomendou evitar água benta. Nos EUA, a Igreja Batista cancelou missas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 12 de julho de 2009

Michael Joseph Jackson e José


Nestes últimos dias, a mídia resolveu purificar-se de suas culpas exaltando, adorando e homenageando Michael J. Jackson. A mesma mídia, diga-se de passagem, que massacrou o cantor especialmente por causa da suas estranhas aproximações das crianças. Lógico, um assunto preocupante, mas que de forma alguma pode ser banalizado, como a mídia fez, ateando lenha numa das muitas fogueiras de polêmicas que cercavam o popstar em sua curta existência.

Sendo inevitável deixar de falar ou pensar em Michael ultimamente, vale observar alguns fatos. O nome completo dele é Michael Joseph Jackson. Logo, seu segundo nome traz uma grandeza, pois José foi um dos mais famosos governantes que o Egito teve em sua história milenar.

Michael Joseph Jackson apresentou talento incomum, pois, quando criança, cantando com seus quatro irmãos (formavam o grupo Jackson 5), era notadamente muito mais talentoso do que eles, embora fosse o mais novo.

José, embora não chegasse a tanto, era o favorito de seu pai, que o colocou inadequadamente acima de seus 11 irmãos.

Michael Joseph Jackson sofreu tremendos abusos físicos de seu pai, ou seja, o grande astro teve uma infância badernada; nem teve infância, por causa dos desequilíbrios morais e mentais de sua família.

José foi desprezado pelos irmãos, brutalizado, jogado num poço, e arrancado do mesmo poço depois porque Judá, um de seus irmãos, achou que seria bom vendê-lo como escravo. Sem dúvida, os irmãos mais velhos de José não compunham uma família equilibrada.

Michael Joseph Jackson rompeu com a família quando teve propostas atraentes de grandes gravadoras.

José, como supracitado, foi vendido pela família, quando ainda adolescente. A família rompeu com ele.

Michael Joseph Jackson, em sua carreira, teve muitas polêmicas relacionadas com seus valores morais - seja com crianças, seja com casamentos passageiros, namoros, etc.

José teve vida moral impecável. Até suas palavras ecoam: "Como pois faria eu tamanho mal, e pecaria contra Deus?" (Gênesis 39:9).

Michael Joseph Jackson sempre levou consigo mágoas e rancorosos ressentimentos contra a família, especialmente contra o pai.

José perdoou prontamente a todos.

Michael Joseph Jackson, ainda muito jovem, conheceu o sucesso e a popularidade.José, quando jovem, conheceu o exílio, a prisão, o desprezo e a solidão.Michael Joseph Jackson decaiu.

José, à medida que foi crescendo, preparou-se (sem o saber) para uma ascensão meteórica, surpreendente e sólida. Tornou-se governador do Egito, a superpotência da época.Um trecho da bela música "We are the World", cantado por Michael, diz: "Existe a escolha que estamos fazendo. Que estamos salvando nossas próprias vidas."José nunca escreveria tal letra, ao contrário, ele cria que Deus salva e conserva vidas, como disse: "Para conservação da vida, Deus enviou-me diante da vossa face" (Gênesis 45:5).Noutro trecho, a mesma música diz: "E as vidas deles serão mais fortes e independentes. Como Deus nos mostrou transformando pedras em pão. E por isso todos nós temos que dar uma mão amiga."Deus nunca transformou pedras em pães. Na verdade, nosso Deus, Jesus, quando esteve aqui na Terra, recusou-Se a fazê-lo, como lemos: "E chegando-se a Ele o tentador disse: 'Se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.' Ele porém respondeu: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus'" (Mateus 4:3, 4).José não salvou o Egito e o mundo antigo com um passe de mágica, nem por promover políticas populistas e mirabolantes que literalmente "transformam pedras em pães"; mas por usar ao máximo sua inteligência submissa à vontade de Deus. Embora não fizesse milagre algum, salvou milhares de vidas mediante o planejamento econômico respeitando a natureza e as condições da terra.

O enterro de Michael Joseph Jackson foi polêmico e imprevisível.

José previu seu enterro e ordenou que seu corpo fosse levado para um novo lugar, a terra prometida.

Michael Joseph Jackson teve fortes contatos com o oculto, como bem demonstram alguns trechos de suas músicas, especialmente "Thriller".

José não teve contatos espetaculares com o oculto, nem mesmo experimentou milagres espetaculares de Deus em seu favor. Teve sonhos enigmáticos, os quais despertaram-lhe o desejo de grandeza. Mas esses sonhos pareciam enterrados por causa dos percalços dolorosos pelos quais passou. Mas naqueles momentos difíceis, apesar de não passar por experiências espetaculares, José se manteve fiel a Deus, aceitou seguir Seus caminhos a qualquer preço e sua experiência foi, sim, espetacular porque foi uma experiência de fé a toda prova. José sempre teve comunhão com Deus, e essa entrega diária é, sim, espetacular em sua singeleza e poder.Observando tudo isso, descobrimos que existe a grandeza que está em nossas mãos; mas grandeza maior vem de Deus. Cabe a nós ser fiéis a todo custo, pois um futuro mais grandioso do que o deste mundo nos espera!"E depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia, salvação, e glória, e honra, e poder pertecem ao Senhor nosso Deus" (Apocalipse 19:1).


(Silvio Motta Costa, professor da rede pública em Campinas, SP)

fonte: http://www.criacionista.blogspot.com/


Nota: Infelizmente quando morre uma pessoa considerada uma celebridade a midia se aproveita para inebriar a população com a imagem e os valores do artista. Nesses últimos dias milhões de pessoas e muitos cristaos se esqueceram que talento não têm moralidade e passaram a admirar a imagem, escutar as canções, e até ensaiar passos do cantor. Um detalhe importante é que José e Jacksom começaram a vida como seguidores de Deus. Michael "foi criado dentro de uma igreja evangélica. Sua mãe Katherine Jackson era membra de uma igreja cristã protestante nos Estados Unidos" e seu filho descobriu seu talento musical no coral da igreja evangélica que frequentava (http://www.adoraiaosenhor.com.br/) Que pena que sus dons não foram usados para cantar músicas que elevam a alma até Deus.